O Language Campus acolhe estudantes dos quatro cantos do mundo. Sim, do Norte, do Sul, do Leste e do Oeste. Na segunda parte de uma série que apresenta nossos estudantes internacionais de idiomas, conheça Edyta Gąszczak.
1.) Olá, Edyta. Onde você nasceu e cresceu?
Eu nasci e cresci na Polônia. Em 2018, aos 20 anos, participei de um programa de intercâmbio estudantil chamado Erasmus e me mudei para a Espanha.
2.) Onde você mora atualmente?
Fiquei aqui como estudante Erasmus por 12 meses. Depois, em 2020, com o surto de Covid, fiquei na Polônia. No início de 2021, voltei para Gran Canaria.
3.) O que você está estudando?
Estou estudando Filologia Espanhola. Atualmente, estou concluindo meu mestrado em tradução e interpretação. Isso me permite traduzir e interpretar textos em polonês, inglês e espanhol.
4.) Então, conte-nos mais sobre a maternidade na obra de Federico García Lorca.
Bem, esse é o tema da minha tese. É um tema muito profundo e, para ser sincera, ainda não sei tudo sobre ele. É muito interessante para mim comparar como os tempos mudaram em termos de papéis de gênero e responsabilidades parentais.
5.) O que te fez querer aprender espanhol?
Tudo começou com as novelas que eu assistia com a minha avó. Eu queria muito entender o que elas falavam com tanta paixão. Quando eu tinha oito anos, eu era uma criança muito curiosa.
6.) Por que Gran Canaria?
Inicialmente, escolhi Gran Canaria porque tinha visto como era linda e também por razões econômicas. É uma ilha, então o custo de vida é mais baixo. Logo me apaixonei por tudo lá: as pessoas, a comida, o estilo de vida e o clima.
7.) O que te atraiu para o Language Campus?
Uma amiga minha estava fazendo um estágio aqui há três anos. Ela me recomendou. Acabou sendo uma boa escolha.
8.) Como suas aulas conosco melhoraram seu espanhol?
As aulas com professores nativos de espanhol me ajudaram, entre outras coisas, a falar e me expressar melhor. Na Polônia, no ensino médio ou na universidade, as aulas geralmente são ministradas por poloneses que podem ter passado um ano na Espanha. O sotaque deles não me ajudou a aprender a "falar corretamente".
9.) Durante as suas aulas, qual é a sua palavra favorita que você aprendeu?
Palavra favorita? Hmm... Eu diria que significa "de fato" e "efetivamente". Sempre me soou muito oficial, mas notei que os canários a usam o tempo todo.
10.) Que tal uma frase favorita?
Tem uma frase que ouvi pela primeira vez fora da aula, não dentro dela. Meus amigos espanhóis sempre diziam que eu ando com "pés de chumbo". Descobri que isso significa que sou muito cautelosa e sábia. Claro, acho que eles têm razão.
11.) Além das aulas, qual foi a sua descoberta mais significativa na ilha e por quê?
A descoberta mais significativa? Eu diria que foram as pessoas. Elas são muito abertas e prestativas. Os poloneses não sorriem nem acenam para você na rua. Os canários sim, e é muito revigorante.
12.) Onde você mais gostou da sua refeição e o que você particularmente gostou nela?
Foi em Puerto de Mogán. Comemos um queijo típico das Canárias grelhado. Estava acompanhado de geleia. E também batatas enrugadas com um molho picante chamado mojo.
13.) Que souvenirs você planeja levar para casa para seus amigos e familiares?
Já comprei vários. O mais popular é o rum Arehucas, de Arucas. Ele nunca deixa de impressioná-los.
14.) E quanto às suas memórias mais marcantes da Gran Canaria?
Cada dia aqui é uma lição. Sempre posso aprender algo novo, por exemplo, conhecendo pessoas, mas também aqui no Language Campus. Quando cheguei aqui em 2018, nunca pensei que estaria morando aqui quatro anos depois, mas sinto que encontrei meu lar, o lugar onde realmente quero viver e continuar descobrindo.